Dada Maravilha

Paulinia/SP


Dada Maravilha

Dada Maravilha, artilheiro por três vezes do Brasileirão (em 71, pelo Atlético Mineiro marcou 15 gols, em 1972, também pelo Galo, marcou 17 gols e, em 1976, pelo Internacional, marcou 16 gols), é um dos mais folclóricos jogadores da história do futebol brasileiro. Mesmo sem ter muita técnica, Dadá Maravilha foi um grande goleador e chegou até a ser reserva da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970.




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Dário José dos Santos, mais conhecido como Dadá Maravilha, é Ex-Jogador de Futebol. Quarto maior artilheiro do futebol brasileiro, com 926 gols. Perde apenas para Romário, Pelé e Arthur Friedenreich, com 1002, 1284 e 1329 gols, respectivamente. Vestindo a camisa de 16 clubes em todas as regiões do Brasil, sempre se destacou pela sua alegria, marketing pessoal, irreverência e também pelos seus recordes: marcou 10 gols em uma única partida (recorde mundial), 3 vezes artilheiro do campeonato brasileiro (recorde brasileiro), chegou a ser convocado para Seleção Brasileira por influência do general-presidente Médici, gerando enorme polêmica durante a ditadura militar na Copa de 1970.

Mas sua história tem uma introdução sofrida: na infância, muito pobre e com apenas 5 anos de idade, viu sua mãe se suicidar e, sem condições de criá-lo, seu pai não teve outra opção a não ser interná-lo no Serviço de Assistência aos Menores (SAM, conhecido também como FUNABEM), e assim a família foi separada, já que cada um dos seus dois irmãos foi para um destino.

Sua vida na marginalidade começava logo cedo, pois se tornava um produto do meio pra sobreviver, a ausência da visita do pai, que trabalhava muito e mal tinha tempo pra ver os filhos, tornava a revolta muita mais presente na sua vida. Já adolescente, muito confuso, não se adaptava a nenhuma profissão por qual passava nas oficinas profissionalizantes, o que o deixava mais revoltado e violento. Essa incerteza do futuro e o desespero fizeram com que ele cometesse uma tentativa de suicídio, cortando os pulsos.

Dário não via outra alternativa a não ser o mundo do furto, mas a polícia, de tanto prender e soltar aquele delinqüente, resolveu dar uma última chance, avisando que numa próxima vez não sairia vivo.

Foi aí que o futebol entrou em sua vida e ele percebeu a bola como um meio de interação e diversão com as outras pessoas. Pela sua falta de intimidade com o esporte escolhido ainda sofria humilhações. Muito insistente, resolveu fazer um último assalto e comprar uma bola, pois não tinha como sair do jogo, já que se saísse do jogo a bola sairia junto. Apesar de ser muito desengonçado, Dadá tinha algumas características que foram de suma importância pra que ele se destacasse no futebol: muito veloz e com uma impulsão forte, devido ao seu repertório motor por sua infância de marginalidade, isso sem contar com sua vontade de vencer, Dadá começou a se destacar no meio. Hoje, consagrado e "personagem do planeta bola", se tornou um ícone de superação, persistência e transformação de valores.

Hoje, Dadá, torcedor do Clube Atlético Mineiro assumido, trabalha na TV como comentarista esportivo. Iniciou sua carreira no programa Toque de Bola, do extinto Canal 30, emissora local de BH, apresentado pelo Jornalista Esportivo Marcos Russo. Foi convidado para o Alterosa Esportes, por Rogério Correa, então apresentador do programa da TV Alterosa de Minas Gerais, sendo posteriormente contratado graças ao seu grande sucesso sendo comentarista do SporTV.

Atualmente, Dadá está de volta à TV Alterosa e participa da Bancada Democrática do Alterosa Esporte, representando o Atlético Mineiro.

Temas de Palestras:

- Competitividade
- Esportes
- Motivação
- Resultados
- Futebol

Tipos de Trabalho:

- Mestre de Cerimônias
- Presença VIP

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